quarta-feira, junho 04, 2008

Microsoft X Brasil e um monte de países

Todo mundo, ou quase, usa o Microsoft Office - ele está em 92% das empresas brasileiras. Por isso, qualquer programa que queira concorrer com o Office precisa ser compatível com os padrões da Microsoft: abrir e gravar documentos nos formatos DOC (para textos), XLS (planilhas) e PPT (apresentações). Só que, a cada nova versão do Office, a Microsoft alterava os formatos de arquivo para embolar o jogo. Quem controla os formatos, controla o mercado. É simples.

Ao lançar o Office 2007, a empresa posou de boazinha: prometeu adotar um padrão aberto, que todos os softwares conseguiriam ler e entender. Mentirinha! Os novos formatos, batizados de DOCx, XLSx e PPTx, eram totalmente incompatíveis com os programas concorrentes da Microsoft. Bonito, não?

Só que, agora, o caldo está entornando. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) acaba de rejeitar os novos formatos da Microsoft, que já haviam sido vetados por India e África do Sul. Tudo indica que, por conta disso, a Microsoft não conseguirá a aprovação da International Standardization Organization (ISO), entidade que define as normas tecnicas mundiais. É uma grande derrota para Bill Gates. E abre as portas para o formato Open Document, que é o adotado pelo programa OpenOffice (grande rival do Microsoft Office).

Mas e aí? De que lado você deve ficar? Nem de um, nem de outro. Faça como eu, e continue salvando seus documentos nos formatos tradicionais (DOC para textos, XLS para planilhas e PPT para apresentações), que todo mundo consegue abrir e ler. É só selecionar uma dessas opções na janelinha "salvar como", ok?

Fonte: Re:Bit

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